A taxa de desemprego em Minas Gerais, medida pela Pnad Contínua Trimestral, marcou 6,8% no primeiro trimestre de 2023. O resultado ficou 1 ponto percentual (p.p.) acima do apurado no quarto trimestre de 2022 (5,8%), e 2,5 p.p. abaixo do observado no primeiro trimestre de 2022 (9,3%). No trimestre encerrado em março, frente ao trimestre anterior, a população ocupada recuou em 71 mil pessoas, enquanto a população desempregada cresceu em 118 mil pessoas.
Por: Gerência de Economia e Finanças Empresariais – FIEMG
25/05/2023 - A taxa de desemprego em Minas Gerais, medida pela Pnad Contínua Trimestral, marcou 6,8% no primeiro trimestre de 2023. O resultado ficou 1 ponto percentual (p.p.) acima do apurado no quarto trimestre de 2022 (5,8%), e 2,5 p.p. abaixo do observado no primeiro trimestre de 2022 (9,3%).
No trimestre encerrado em março, frente ao trimestre anterior, a população ocupada recuou em 71 mil pessoas, enquanto a população desempregada cresceu em 118 mil pessoas. A força de trabalho (pessoas de 14 anos ou mais que estão trabalhando ou procurando emprego – ocupados e desocupados) avançou em 47 mil pessoas.
Nessa base de comparação, destacou-se o recuo de 102 mil pessoas ocupadas em atividades de administração pública, defesa, seguridade social, educação e saúde humana. Essa queda pode estar relacionada ao fim dos contratos do Censo de 2022 no estado. No período, apenas as atividades de alojamento e alimentação (45 mil pessoas); transporte e armazenamento (17 mil pessoas); outros serviços (6 mil pessoas) e agropecuária (2 mil pessoas) registraram avanço da população ocupada. Por sua vez, a indústria geral (-9 mil pessoas) e a construção (-9 mil pessoas) apresentaram diminuição.
Ante igual trimestre de 2022, a população ocupada registrou elevação de 159 mil pessoas. O crescimento ocorreu no segmento formal (291 mil pessoas). Por sua vez, a população ocupada no segmento informal recuou em 132 mil pessoas.
Nessa base comparativa, das 10 atividades pesquisadas pelo IBGE, sete apresentaram avanço na população ocupada, destacando-se outros serviços (78 mil pessoas). A indústria geral registrou elevação de 21 mil pessoas. Em contrapartida, houve redução nas atividades de construção (-23 mil pessoas), de serviços domésticos (-23 mil pessoas) e de administração pública, defesa, seguridade social, educação e saúde humana.
Perspectivas
O cenário para o mercado de trabalho nos próximos meses mostra-se desafiador. O quadro de inflação e juros em patamar elevado colabora para uma atividade econômica mais fraca em 2023, o que poderá resultar em recuo da população ocupada e avanço da taxa de desemprego.
Fonte: FIEMG