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Taxa de desemprego marca 9,8% no Brasil no trimestre encerrado em maio

A taxa de desemprego brasileira, medida pela Pnad Contínua, marcou 9,8% no trimestre encerrado em maio de 2022, recuo de 1,4 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre encerrado em fevereiro. O resultado veio melhor que as expectativas de mercado¹ (10,2%) e representou a menor taxa de desemprego para maio desde 2015. A população ocupada aumentou em 2,3 milhões, atingindo 97,5 milhões de pessoas, e a força de trabalho (pessoas com 14 anos ou mais que estão trabalhando ou procurando emprego) avançou em 898 mil, totalizando 108,1 milhões de pessoas. Por sua vez, a população desocupada recuou em 1,4 milhão, totalizando 10,6 milhões de pessoas.



Por: Gerência de Economia e Finanças Empresariais – FIEMG


07/07/2022 - A taxa de desemprego brasileira, medida pela Pnad Contínua, marcou 9,8% no trimestre encerrado em maio de 2022, recuo de 1,4 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre encerrado em fevereiro. O resultado veio melhor que as expectativas de mercado¹ (10,2%) e representou a menor taxa de desemprego para maio desde 2015.


A população ocupada aumentou em 2,3 milhões, atingindo 97,5 milhões de pessoas, e a força de trabalho (pessoas com 14 anos ou mais que estão trabalhando ou procurando emprego) avançou em 898 mil, totalizando 108,1 milhões de pessoas. Por sua vez, a população desocupada recuou em 1,4 milhão, totalizando 10,6 milhões de pessoas.


Todos os grupamentos de atividade registraram crescimento da população ocupada. O avanço mais significativo ocorreu em administração pública, defesa e seguridade social (466 mil pessoas), influenciado pelos subsetores de educação e saúde. O retorno das atividades presenciais contribuiu para esse resultado. As atividades de informação e comunicação (312 mil pessoas), indústria geral (312 mil pessoas), comércio (280 mil pessoas), transporte, armazenagem e correio (224 mil pessoas) e de construção (210 mil pessoas) também apresentaram resultado positivo no trimestre.


Na comparação com igual trimestre de 2021 (14,7%), a taxa de desemprego recuou 4,9 p.p., e a força de trabalho avançou em 4,8 milhões de pessoas. A reabertura da economia, em um contexto de ampla cobertura vacinal contra a Covid-19, impulsionou a recuperação do mercado de trabalho. O crescimento de 9,4 milhões de pessoas na população ocupada foi disseminado, com avanços nos segmentos formal (5 milhões de pessoas) e informal (4,4 milhões de pessoas).


Todas as atividades apresentaram avanço na população ocupada, com destaque para alojamento e alimentação (27%, com 1,4 milhão de pessoas), outros serviços (21%, com 878 mil pessoas), serviços domésticos (20,4%, com 990 mil pessoas), comércio (15,3%, com 2,3 milhões de pessoas), construção (13,2%, com 866 mil pessoas) e indústria geral (11%, com 1,3 milhão de pessoas).


O rendimento real médio habitualmente recebido em maio (R$ 2.613) ficou estável na comparação com o trimestre anterior (R$ 2.596). Entretanto, frente ao mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.817), o rendimento recuou 7,2%. Vale ressaltar que um contingente significativo de pessoas está retornando ao mercado de trabalho em ocupações de menor qualificação e, consequentemente, com salários menores. Adicionalmente, o avanço da inflação vem exercendo influência negativa no rendimento real dos trabalhadores.


PERSPECTIVAS

A reabertura da economia impulsionou os resultados do mercado de trabalho, principalmente nos setores mais afetados pela pandemia de Covid-19, como serviços e comércio. Para os próximos meses, a população ocupada deverá seguir em crescimento. Contudo, a inflação elevada e, consequentemente, o aumento de taxa básica de juros, deverão contribuir para a desaceleração da atividade econômica, o que pode reduzir o ímpeto de recuperação do mercado de trabalho ao longo do ano e, principalmente, em 2023.


Fonte: PNAD Contínua – IBGE

¹Expectativas Bloomberg


Fonte: FIEMG

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