Com o serviço de coleta domiciliar de recicláveis em Belo Horizonte suspenso desde o início da pandemia da covid-19, em março, catadores desse tipo de material na cidade passam por dificuldades. Quem explica a situação preocupante dos trabalhadores é Neli Medeiros, Integrante do conselho de administração da Cooperativa Solidária dos Recicladores e Grupos Produtivos (Copersoli Barreiro) e membro do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis.
Por João Felipe Lolli
01/09/2020 - Quem explica a situação preocupante dos trabalhadores é Neli Medeiros, Integrante do conselho de administração da Cooperativa Solidária dos Recicladores e Grupos Produtivos (Copersoli Barreiro) e membro do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis.
"Tiramos nossa sobrevivência desse trabalho, dessa coleta porta a porta que a gente faz. Temos recebido apoio de alguns empresários de ONG´s, cestas básicas da Prefeitura de Belo Horizonte, mas temos nossas despesas fixas, e muitos dos nossos catadores não receberam o Auxílio Emergencial. Isso tem prejudicado muito a vida dos trabalhadores", argumenta.
Neli revela que conversas com a Prefeitura de Belo Horizonte para a retomada da coleta de recicláveis ainda estão em andamento. A conselheira da Copersoli ainda explica o atual destino do material reciclável não recolhido pelos catadores.
"Desde julho estamos discutindo essa retomada. Já enviamos uma proposta para isso. Mas, enquanto as atividades não retornam, toda a coleta seletiva que era realizada porta a porta está indo para o aterro sanitário. Os grandes geradores de material reciclável, como as empresas, hospitais e condomínios, têm seus descartes direto no aterro, o que deixa de gerar trabalho e renda para catadores", afirma.
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Fonte: Rádio Itatiaia
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