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Produção industrial brasileira segue relativamente estável em fevereiro


Por: Gerência de Economia e Finanças Empresariais – FIEMG

03/04/2025 - A produção industrial brasileira registrou relativa estabilidade (-0,1%) em fevereiro, resultado abaixo do esperado pelo mercado² (0,3%). O desempenho foi influenciado pelo recuo de 0,5% no segmento de transformação, enquanto o segmento extrativo avançou 2,7%.

Das 24 atividades pesquisadas, 14 registraram retração. As principais influências³ negativas foram de farmoquímicos e farmacêuticos (-12,3%), máquinas e equipamentos (-2,7%) e produtos de madeira (-8,6%). A principal influência positiva foi de alimentos (1,7%).

Na comparação interanual, a produção industrial mostrou elevação de 1,5%. O segmento de transformação avançou 2,3%, ao passo que o segmento extrativo registrou queda de 3,2%.

Dentre as 24 atividades pesquisadas que compõem a indústria de transformação, 15 apresentaram crescimento, destacando-se veículos (13,3%), máquinas e equipamentos (11,9%) e químicos (5%).

Em contrapartida, a principal influência negativa foi exercida pela atividade de derivados de petróleo e biocombustíveis, que recuou 4,3%.

A produção industrial brasileira registrou crescimento de 1,4% em 2025, influenciado pelo desempenho positivo do segmento de transformação (2,5%). Por sua vez, o segmento extrativo apresentou recuo de 4,3%. Com o resultado de fevereiro, a indústria brasileira está 1,8 ponto acima do patamar pré-pandemia, de janeiro de 2020.

Dentre as 24 atividades pesquisadas, 16 apresentaram avanço. O resultado foi puxado pelas atividades de veículos (13%), máquinas e equipamentos (12,5%), químicos (3,7%) e metalurgia (4,3%).

Entre as grandes categorias analisadas, duas registraram crescimento de 0,8% em relação ao mês anterior: bens de capital e bens intermediários. Por sua vez, bens de consumo foi a única categoria a recuar, com queda de 1,3%.

Já no comparativo interanual, a categoria bens de capital destacou-se, com crescimento de 8,5%, seguida por bens de consumo (2,6%).

Em 2025, duas grandes categorias avançaram: bens de capital (8%) e bens de consumo (2,4%). Já bens intermediários apresentou relativa estabilidade (0,1%).

PERSPECTIVAS

A indústria brasileira deve enfrentar um cenário de desaceleração em 2025, reflexo do aperto monetário prolongado com a retomada da alta dos juros. Esse movimento encarece o crédito, restringindo investimentos produtivos e o consumo das famílias, ambos fundamentais para o dinamismo do setor.

Além disso, o atual cenário aponta para a convergência da inflação à meta apenas em 2027, o que prolonga os efeitos da perda de poder de compra, enfraquece a demanda e gera reflexos negativos sobre a atividade industrial. Somado a isso, o ambiente de incertezas desestimula novos investimentos, limitando a ampliação da produção e impondo desafios adicionais ao setor.

Diante desse cenário, a Gerência de Economia da FIEMG projeta um crescimento de 1,6% para a produção industrial brasileira em 2025.

Fonte: IBGE.


² Mediana de mercado captada pela Bloomberg. ³ Ponderado pelo peso das atividades na pesquisa.

Nota: a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) não considera os segmentos da construção e de saneamento e energia, ou seja, abrange apenas os segmentos extrativo e de transformação.

Leia o Estudo completo AQUI.


Fonte: FIEMG

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