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Produção brasileira de celulose recua 4,3% no 2º trimestre, diz Ibá

A produção brasileira de celulose recuou 4,3% no segundo trimestre, para 5,846 milhões de toneladas, em meio à maior concentração de paradas para manutenção em fábricas e da estratégia de grandes produtores, com destaque para a Suzano, de reduzir o ritmo de operação em função do baixo preço da commodity. Os números constam de levantamento trimestral da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), que reúne os produtores de celulose, papel, painéis e pisos de madeira e florestas cultivadas no país.



Por Redação


22/08/2023 - A produção brasileira de celulose recuou 4,3% no segundo trimestre, para 5,846 milhões de toneladas, em meio à maior concentração de paradas para manutenção em fábricas e da estratégia de grandes produtores, com destaque para a Suzano, de reduzir o ritmo de operação em função do baixo preço da commodity.


Os números constam de levantamento trimestral da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), que reúne os produtores de celulose, papel, painéis e pisos de madeira e florestas cultivadas no país. Com isso, no primeiro semestre, a produção nacional da fibra foi 0,9% menor, com 11,96 milhões de toneladas.


As exportações da matéria-prima, por sua vez, caíram 8,4%, para 4,41 milhões de toneladas no segundo trimestre, mas subiram 1,5% nos seis primeiros meses do ano, para 9,14 milhões de toneladas.


Segundo a Ibá, o aumento dos embarques para a China consolidou o país asiático como principal destino das exportações de celulose produzida no Brasil, chegando a US$ 1,8 bilhão no primeiro semestre. A Europa veio atrás, com US$ 1 bilhão.


Produção de papel também recua

A produção de papel caiu 2,2% no trimestre, para 2,66 milhões de toneladas, e 2,1% nos seis primeiros meses do ano, para 5,32 milhões de toneladas. As vendas internas, por sua vez, cederam 6,2% entre abril e junho, para 1,28 milhão de toneladas, e 4,7% no primeiro semestre, para 2,58 milhões de toneladas. O destaque negativo ficou com o segmento de imprimir e escrever, com quedas de 13,3% e 11,5%, respectivamente.


As exportações de papel caíram com mais força e ficaram 21,5% abaixo do visto no primeiro semestre do ano passado, com 1,06 milhão de toneladas. A América Latina segue como principal comprador do Brasil, com US$ 824 milhões no intervalo.


No segmento de painéis de madeira, as vendas internas somaram 1,72 milhão de metros cúbicos no segundo trimestre, queda de 1,4%, e 3,37 milhões de metros cúbicos no primeiro semestre, para 3,37 milhões de metros cúbicos.


“O setor de árvores cultivadas se consolidou como um fornecedor de primeira hora das maiores economias do planeta. Essa posição privilegiada está diretamente associada à oferta de bioprodutos pelo setor que são renováveis, recicláveis e biodegradáveis”, diz em nota o embaixador José Carlos da Fonseca Jr., diretor Executivo da Ibá.



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