Segundo a companhia, o empréstimo será integralmente amortizado em seu vencimento, em cinco anos. Nesta semana, a Klabin, única produtora de celulose de fibra longa, fibra curta e fluff do país, informou ao mercado que firmou um contrato para um novo empréstimo sindicalizado. O valor soma US$ 595 milhões, com prazo de cinco anos. Na cotação atual, o valor ultrapassa os R$ 2 bilhões. Segundo a empresa, os recursos captados serão destinados para seus negócios ordinários. Além disso, este capital reforça o caixa da Klabin em um período de baixa no ciclo da celulose e do papel kraft.
10/10/2023 - Nesta semana, a Klabin, única produtora de celulose de fibra longa, fibra curta e fluff do país, informou ao mercado que firmou um contrato para um novo empréstimo sindicalizado. O valor soma US$ 595 milhões, com prazo de cinco anos. Na cotação atual, o valor ultrapassa os R$ 2 bilhões.
Segundo a empresa, os recursos captados serão destinados para seus negócios ordinários. Além disso, este capital reforça o caixa da Klabin em um período de baixa no ciclo da celulose e do papel kraft.
Em nota, a companhia afirma que o empréstimo será integralmente amortizado em seu vencimento e seu custo médio, equivalente à taxa SOFR (Secured Overnight Financing Rate), é de mais 2,05%.
Vale ressaltar que a Klabin já possuía um balanço robusto, com liquidez alta e uma dívida longa. Considerando o segundo trimestre de 2023, a companhia alcançou uma alavancagem de 2,8x e uma posição de caixa de R$ 6 bilhões – suficiente para bancar seus vencimentos nos próximo três anos e meio. O prazo médio de sua dívida é de 8,7 anos.
Nesse contexto, além dos US$ 595 milhões deste empréstimo, a empresa ainda tem uma revolving credit facility com um pool de bancos no total de US$ 500 milhões e que pode ser sacada até 2026. Este “revolver” foi contratado há dois anos – no meio da pandemia – e nunca foi sacado.
Coordenado pelo banco JP Morgan, o empréstimo também contou com a participação de Santander, Crédit Agricole, BNP Paribas, Mizuho, MUFG, KfW e Bradesco. O maior cheque (US$ 150 milhões) veio da EDC, a agência de fomento do Canadá.
Fonte: Portal Celulose