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FIEMG avalia decisão do Copom

Aumento da taxa Selic intensifica o ciclo de aperto monetário. O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) anunciou nesta quarta-feira (4/5) o aumento da taxa Selic, de 11,75% para 12,75% ao ano. Confira o posicionamento da FIEMG sobre a decisão: Nota FIEMG - Mais uma vez, o Comitê de Política Monetária do Banco Central elevou significativamente os juros básicos da economia brasileira. A taxa Selic saiu de 11,75% ao ano para 12,75% ao ano, intensificando o ciclo de aperto monetário. Em março de 2021, o Banco Central iniciou a sequência de altas dos juros, quando a expectativa de inflação para 2022, medida pelo IPCA, girava em torno de 3,5% ao ano.


Foto: FIEMG


05/05/2022 - O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) anunciou nesta quarta-feira (4/5) o aumento da taxa Selic, de 11,75% para 12,75% ao ano.


Confira o posicionamento da FIEMG sobre a decisão:


NOTA FIEMG


Mais uma vez, o Comitê de Política Monetária do Banco Central elevou significativamente os juros básicos da economia brasileira. A taxa Selic saiu de 11,75% ao ano para 12,75% ao ano, intensificando o ciclo de aperto monetário.


Em março de 2021, o Banco Central iniciou a sequência de altas dos juros, quando a expectativa de inflação para 2022, medida pelo IPCA, girava em torno de 3,5% ao ano. Desde então, a taxa Selic subiu 975 pontos base e, mesmo assim, a expectativa de inflação aproxima-se de 8,0% neste ano.


É evidente que mudanças no cenário internacional têm agravado as pressões inflacionárias em todo o mundo, inclusive, no Brasil, sobretudo nos preços de commodities.


Mas tudo indica que há uma longa defasagem entre as alterações na taxa de juros e a resposta da inflação no país. Por esse motivo, insistimos que a relação entre o custo e o benefício dos movimentos de elevação dos juros precisa ser reequilibrada pelo Banco Central.


O nível de desemprego e os riscos de recessão são potencializados diante do ritmo e da intensidade das altas dos juros no Brasil.


É fato que a economia brasileira convive com uma doença antiga, a inflação, mas o tratamento não pode ameaçar a vida do paciente, tal como está ocorrendo.


Confira aqui a nota divulgada pelo Copom.


Fonte: FIEMG

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