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Empresa de celulose confirma ideia de escoar madeira por Estrada Parque

Ainda em fase de estudo, a proposta foi apresentada ao Conselho Gestor da Estrada Parque de Piraputanga. No dia 12/12, a Suzano, empresa do setor de papel e celulose, confirmou que tem a pretensão de escoar madeira em um trecho da Estrada-Parque de Piraputanga (MS-450), que liga o distrito de Palmeiras à BR-262. A proposta, ainda em fase de estudo, tem gerado questionamentos entre os moradores acerca do impacto ambiental e das condições da infraestrutura local. Segundo o Imasul, os representantes da Suzano foram responsáveis por introduzir a iniciativa durante o encontro.



14/12/2023 - No dia 12/12, a Suzano, empresa do setor de papel e celulose, confirmou que tem a pretensão de escoar madeira em um trecho da Estrada-Parque de Piraputanga (MS-450), que liga o distrito de Palmeiras à BR-262. A proposta, ainda em fase de estudo, tem gerado questionamentos entre os moradores acerca do impacto ambiental e das condições da infraestrutura local.


O projeto foi apresentado ao Conselho Gestor da Estrada Parque de Piraputanga nesta terça-feira (12), durante reunião realizada no Campus UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) em Aquidauana, localizada a 141 km da Capital.


Segundo o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), os representantes da Suzano foram responsáveis por introduzir a iniciativa durante o encontro e dialogar com a comunidade que vive no entorno da estrada.


“Como os representantes da Suzano procuraram a gente, nós aproveitamos essa reunião da Estrada-Parque e colocamos na pauta para ter uma primeira discussão. Para conversar com a comunidade e ver qual é a possibilidade e a posição de quem usa a estrada e de quem mora ali, que serão os mais impactados, principalmente”, explica um representante do Imasul.


O órgão também apontou que até o momento, o Governo do Estado não emitiu uma posição oficial sobre a proposta, considerando que foi a primeira vez que o assunto foi apresentado.


Já a Suzano, em nota enviada ao Campo Grande News, confirmou o interesse no uso de um trecho da MS-450 para o transporte de colheita de madeira a partir de fevereiro de 2024. A empresa também assegurou estar seguindo os trâmites legais.


“A Suzano informa ainda que está seguindo todos os trâmites legais, com a apresentação de toda a documentação necessária aos órgãos responsáveis pela liberação da via, bem como também já iniciou um diálogo com a comunidade local para esclarecer dúvidas, entender preocupações e apresentar um plano de transporte sustentável que respeite as particularidades da comunidade e da região", explica a empresa em nota.


A reunião também tratou do plano de manejo da APA (Área de Proteção Ambiental) Estrada-Parque Piraputanga, atualmente em processo de elaboração. Conforme o representante do Imasul, durante o encontro, foram apresentados alguns resultados de estudos realizados por uma empresa contratada para avaliar a região.


“Como é um instrumento importante, feito de forma participativa, então a consultoria que a gente contratou faz os estudos e durante as reuniões do Conselho, que são feitas trimestralmente, apresenta os resultados, discute com a sociedade, faz as correções e parte para a próximo etapa”, aponta um representante do Imasul.


A reportagem tentou contato com a Prefeitura de Dois Irmãos do Buriti, responsável pelo distrito de Palmeiras, para obter informações sobre a avaliação da proposta, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. O espaço permanece aberto.


Preocupação - Conforme noticiado anteriormente, o anúncio repentino, feito na tarde de ontem (11), surpreendeu a comunidade local. Alguns moradores manifestaram preocupação, especialmente em relação aos impactos ambientais e à infraestrutura local.

Comerciante de 54 anos, que pediu para não ser identificado, destacou que está preocupado com os impactos no meio ambiente e na infraestrutura local. Segundo ele, três meses atrás, a estrada MS-450 apresentava risco de deslizamento no km 18. "Houve reparos recentes naquela área, que estava trincando e com possibilidade de ceder e cair da serra, no Rio Aquidauana", explicou.


Na opinião dele, se o trecho já é complicado para veículos pequenos, não suportará veículos pesados, como caminhões de transporte de eucalipto. "O caminhão que leva eucalipto é grande, normalmente bitrem. Agora, imagine um veículo desse tamanho passar por ali", expressou o comerciante.


Importante ressaltar que o Governo do Estado investiu mais de R$ 21 milhões na extensão de pouco mais de 18 quilômetros que liga Palmeiras, Piraputanga e o Camisão, incluindo pavimentação, drenagem e uma ponte de concreto sobre o Córrego das Antas.



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