Caged mostra avanço de 218,9 mil vagas de trabalho formal no país em julho. No Brasil, o saldo do Caged (contratados – demitidos) foi positivo em 218,9 mil vagas em julho, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, resultado abaixo das expectativas de mercado¹ (259 mil vagas). O segmento de serviços foi o principal destaque positivo, com a criação de 81,9 mil vagas de trabalho em julho. Os subsetores de atividades administrativas e serviços complementares (20,1 mil vagas), de transporte e armazenagem (13,4 mil vagas), de alojamento e alimentação (12,4 mil vagas) e de administração pública, defesa e seguridade social (10,3 mil vagas) contribuíram para o desempenho positivo.
Por: Gerência de Economia e Finanças Empresariais - FIEMG
01/09/2022 - No Brasil, o saldo do Caged (contratados – demitidos) foi positivo em 218,9 mil vagas em julho, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, resultado abaixo das expectativas de mercado¹ (259 mil vagas).
O segmento de serviços foi o principal destaque positivo, com a criação de 81,9 mil vagas de trabalho em julho. Os subsetores de atividades administrativas e serviços complementares (20,1 mil vagas), de transporte e armazenagem (13,4 mil vagas), de alojamento e alimentação (12,4 mil vagas) e de administração pública, defesa e seguridade social (10,3 mil vagas) contribuíram para o desempenho positivo no mês.
A indústria de transformação registrou a criação de 46,3 mil vagas em julho. Dos 24 subsetores do segmento, 23 apresentaram resultado positivo, com destaque para alimentos (10,8 mil vagas) e couro e calçados (7,6 mil vagas). Os segmentos do comércio (38,6 mil vagas), da indústria da construção (32,1 mil vagas) e da agropecuária (15,9 mil vagas) também mostraram resultado positivo.
Em Minas Gerais, o saldo de empregos de julho foi positivo em 19,1 mil vagas. O resultado foi influenciado, em especial, pelo segmento de serviços (7,3 mil vagas), com destaque para os subsetores de atividades administrativas e serviços complementares (2,2 mil vagas), de transporte e armazenagem (2,1 mil vagas) e de alojamento e alimentação (1,4 mil vagas).
Na indústria da construção, foram criadas 4,1 mil vagas de trabalho no mês. Por sua vez, na indústria de transformação, foram geradas 3,6 mil vagas. Dos 24 subsetores do segmento, 20 apresentaram resultado positivo, com destaque para alimentos (1,2 mil vagas), influenciado especialmente por outros produtos alimentícios (640 vagas), abate e fabricação de produtos de carne (341 vagas) e laticínios (155 vagas). A agropecuária (1,8 mil vagas) e o comércio (1,7 mil vagas) também registraram desempenho positivo no mês.
Perspectivas - A reabertura da economia continua impulsionando os resultados do mercado de trabalho, principalmente nos segmentos mais afetados pela pandemia de Covid-19, como serviços e comércio. Adicionalmente, os estímulos de curto prazo concedidos pelo governo federal contribuíram para impactar positivamente a atividade econômica no primeiro semestre de 2022. Para os próximos meses, a despeito do aumento da taxa básica de juros e de seus impactos na atividade, os empresários seguem confiantes com relação ao desempenho da economia, conforme apontado pelos Índices de Confiança da CNI e da FGV de agosto. O maior nível de confiança dos empresários pode contribuir para manter o ritmo positivo de geração de postos de trabalho em 2022.
¹ Estimativa Bloomberg
Fonte: FIEMG
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