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Crescimento do setor aquece mercado de trabalho, mas falta mão de obra qualificada


Segundo Isis Borge, diretora executiva da Talenses, uma das maiores demandas do setor é por Engenheiros Florestais.

25/07/2024 - Com a instalação de novos projetos de celulose no Brasil e o crescimento acelerado que vem sendo registrado nas indústrias de base florestal nos últimos anos, o mercado de trabalho se mantém aquecido nesse setor, um cenário bastante promissor para receber novos talentos especializados.


Nesse contexto, um dos maiores desafios do setor de papel e celulose é a escassez de mão de obra especializada o que, por consequência, gera novas oportunidades de emprego para quem quiser se qualificar e atuar na área, conforme a Talenses, parte da holding Talenses Group, que atua há 11 anos no mercado com recrutamento especializado e soluções para capital humano.


“Temos um déficit de pessoas em todos os níveis da pirâmide na verdade, porque nesse boom de expansão, acompanhamos as empresas ‘roubando’ umas das outras as mãos de obras mais qualificadas e uma preocupação enorme em formação e capacitação de novas mãos-de-obra, desde o início da pirâmide quando as empresas estão montando as fábricas ou iniciando novas florestas”, explicou Isis Borge, diretora executiva da Talenses. “Nós vemos a construção de universidades corporativas, parcerias com escolas técnicas para capacitar essa mão de obra tanto para ir para a silvicultura, tanto para colheitas e a parte fabril em si. Então, existe uma carência”, acrescentou.


Segundo a executiva, em meio ao mercado de trabalho aquecido, uma das maiores demandas do setor é por Engenheiros Florestais. “Nós não temos Engenheiros Florestais suficientes nesse momento no mercado. É uma profissão bastante em alta, em que esses profissionais também são disputados pelo setor de agronegócios”, complementou Borge.


Apesar de exportar mão de obra qualificada para outros continentes, o setor brasileiro de papel e celulose ainda sofre por ter muita mão de obra disponível, porém, pouco qualificada. Por isso, é importante formar e capacitar profissionais de modo que essas lacunas sejam preenchidas à medida em que o setor cresce.


Segundo Borge, a tendência é que o setor continue expandindo e aumentando a oferta por posições dentro da indústria de papel e celulose. “As tendências são positivas porque trata-se de um setor menos suscetível a volatilidades do mercado. Não existe tanta interferência de questões políticas ou de taxas de juros nos EUA, por exemplo”, destacou.


“São ciclos longos, então você precisa tomar uma decisão pensando em 30, 40 anos e não em uma coisa muito cíclica econômica. Eu imagino que pelo menos nos próximos, 10 anos, 15 anos, esse setor continue aquecido, porque são investimentos grandes, para ciclos longos”, finalizou a diretora executiva.


Fonte: Portal Celulose

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