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Confiança da indústria tem melhora em MG

Apresentação das novas regras fiscais é um dos fatores que impulsionaram o Icei, elaborado pela Fiemg, neste mês. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) em Minas Gerais atingiu 52,2 pontos em abril, o que representa um incremento de 0,8 ponto frente ao registrado no mês anterior (51,4). Esse é o terceiro mês seguido com o indicador acima dos 50 pontos, mostrando que os empresários estão confiantes. As informações são da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais.


Componente de condições atuais ainda está em um patamar que

aponta pessimismo do setor | Crédito: José Paulo Lacerda/CNI



O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) em Minas Gerais atingiu 52,2 pontos em abril, o que representa um incremento de 0,8 ponto frente ao registrado no mês anterior (51,4). Esse é o terceiro mês seguido com o indicador acima dos 50 pontos, mostrando que os empresários estão confiantes. As informações são da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais.


O Icei resulta da ponderação dos índices de condições atuais e de expectativas, que variam de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam percepção de situação atual melhor e expectativa positiva para os próximos seis meses, respectivamente.


A economista da Gerência de Economia e Finanças da Fiemg, Daniela Muniz, conta que um dos principais fatores que sustentaram e ajudaram a impulsionar esse otimismo na indústria mineira foi o anúncio das novas regras fiscais e também das medidas que tem como objetivo ampliar as receitas e dar mais sustentabilidade ao novo arcabouço fiscal.


Ela ainda alerta que, apesar do índice de confiança estar em um terreno positivo (acima dos 50 pontos), ele ainda está muito próximo da fronteira entre a confiança e a falta de confiança. “O fato de a incerteza ter reduzido um pouco, ajuda a manter esse índice, mas a gente considera que ainda existem muitos questionamentos quanto ao arcabouço fiscal”, declara.


A economista da Fiemg conta que há uma série de dúvidas em relação a como o arcabouço irá funcionar ou como ele será implementado, por exemplo. Além disso, uma parte desse projeto dependerá de um aumento na arrecadação e, segundo ela, isso tem gerado certa polêmica no mercado. “Então vai depender de como isso será tratado a partir de agora, para que as expectativas continuem positivas ou que elas possam recuar um pouco”, conclui.


Daniela Muniz reforça que a apresentação do novo arcabouço fiscal contribuiu para a redução da incerteza do empresariado industrial em Minas, mas como ele ainda não está totalmente definido, esse clima de desconfiança permanece no setor. “A gente já melhorou? Sem dúvidas nenhuma, mas ainda persiste uma certa incerteza”, aponta.


Ela ainda explica que não é possível cravar uma tendência para os próximos meses e que é necessário aguardar para saber como essas questões fiscais serão tratadas pelo governo. Daniela Muniz lembra que estamos passando por um momento difícil para a economia brasileira, com grandes barreiras para um crescimento mais robusto em 2023. “A gente percebe pelos indicadores que já está havendo uma desaceleração”, relata.


Uma dessas barreiras seriam os juros elevados, que sempre causam preocupações, já que eles encarecem e até inibem os investimentos. A economista conta que os juros altos também fazem com que as pessoas tenham que arcar com financiamentos mais elevados, prejudicando o consumo em alguns setores que são mais dependentes de crédito.


Ela também destaca os efeitos da inflação elevada nas famílias de baixa renda, que acabam ficando sem ter como proteger seu dinheiro dos efeitos. Para a especialista da Fiemg esse é um dos fatores de preocupação que deve ser levado em conta nos próximos meses. “Tudo isso, acaba contribuindo para que a economia tenha uma desaceleração, que já está acontecendo”, salienta.


A pesquisa da Fiemg também apontou para uma redução de 5,3 pontos na comparação com o Icei de abril do ano passado (57,5), o menor para o mês em três anos no Estado.


Componentes

O componente de expectativas registrou 55,2 pontos no índice de abril, apresentando um aumento de um ponto frente ao mês anterior (54,2). Esse resultado no indicador demonstra que os industriais mineiros estão mais otimistas para os próximos seis meses com relação à economia do Estado e aos seus negócios. Porém, se comparado com abril de 2022 (60,9), o índice recuou 5,7 pontos, sendo o mais baixo para o mês em três anos.


Já o componente de condições atuais de abril ficou em 46,1 pontos, 0,2 ponto acima do indicador de março (45,9). Mesmo com a elevação, o índice apontou para uma piora na percepção dos empresários na situação atual das economias do País e do Estado, assim como dos seus negócios pelo quinto mês seguido. O resultado reflete o contexto econômico desafiador, com inflação e taxas de juros altas, e demanda mais fraca. O indicador também apresentou queda de 4,7 pontos frente a abril do ano anterior (50,8).


Fonte: Diário do Comércio

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