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Suzano chega aos 100 anos com investimentos na ordem de R$ 60 bilhões em suas operações

Apenas em 2023, os aportes da maior produtora de celulose de mercado do mundo somaram R$ 18,5 bilhões; para este ano, a empresa espera desembolsar outros R$ 16,5 bilhões. A Suzano celebra seu centenário em meio ao maior ciclo de investimentos de sua história – nos últimos quatro anos a companhia investiu mais de R$ 60 bilhões em suas operações. Apenas em 2023, os aportes da maior produtora de celulose de mercado do mundo somaram R$ 18,5 bilhões. Para este ano, a empresa espera desembolsar outros R$ 16,5 bilhões.

23/01/2024 - A Suzano celebra seu centenário em meio ao maior ciclo de investimentos de sua história – nos últimos quatro anos a companhia investiu mais de R$ 60 bilhões em suas operações. Apenas em 2023, os aportes da maior produtora de celulose de mercado do mundo somaram R$ 18,5 bilhões. Para este ano, a empresa espera desembolsar outros R$ 16,5 bilhões.

Dentre os projetos da Suzano, vale ressaltar a construção da nova fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS), o Projeto Cerrado – a maior linha única de celulose do mundo. Além disso, a companhia também destinou investimentos à compra de ativos industriais e florestais que devem sustentar seu crescimento futuro.

Aos 100 anos, a empresa olha para os próximos anos com a ambição de ultrapassar as fronteiras do país com unidades produtivas no exterior, bem como ampliar seu portfólio de bioprodutos.

Outro fator relevante para a Suzano é seu papel como agente de transformação da sociedade. “O compromisso é sair do século XXI melhor do que a gente entrou”, disse David Feffer, presidente do conselho de administração e integrante da terceira geração de acionistas da companhia em entrevista ao Valor Econômico.

HISTÓRIA E AQUISIÇÕES

A história da Suzano começa em 1924, com Leon Feffer, imigrante ucraniano – e avô de David – ao constituir um comércio de papéis. Anos depois, após desafios globais como a Segunda Guerra Mundial, seu filho, Max Feffer chega aos negócios e impulsiona testes pioneiros com o uso do eucalipto, em 1952. Mais recentemente, entre 2018 e 2019, a companhia realizou uma fusão com a Fibria – resultado da junção da Aracruz com a Votorantim Celulose e Papel. Com a compra da concorrente, a Suzano alcançou uma nova escala global e garantiu caixa para alavancar os negócios em um curto intervalo de tempo.

Atualmente, a empresa vale em bolsa mais de R$ 70 bilhões, possui receita líquida anual em cerca de R$ 50 bilhões, 40 mil funcionários diretos e indiretos e capacidade produtiva na ordem de 11 milhões de toneladas de celulose de mercado por ano.

Além disso, a empresa ainda adquiriu os ativos florestais da Parkia e da Vitex por US$ 667 milhões, ativos de papéis tissue da Kimberly-Clark no Brasil por cerca de R$ 875 milhões e, mais recentemente, as terras do BTG Pacrual por R$ 1,83 bilhão. Ainda há outros projetos em execução.

“A Suzano investe de forma contínua independentemente da situação econômica e dos desafios no país. É importante destacar sua visão de empreendedorismo ao longo da história”, afirmou o presidente da Suzano, Walter Schalka. A empresa possui como meta reinvestir ao menos 90% da geração de caixa.

Fonte: Tissue Online