20 de set de 2022

Produção de papel tissue alavanca indústria de transformação no Espírito Santo

Entre janeiro e julho deste ano, o setor cresceu 4,7%, com forte influência do segmento de papel e celulose. Nos primeiros sete meses do ano, a indústria de transformação no estado do Espírito Santo cresceu 4,7%, acima da média nacional – que teve recuo de 3,3% –, segundo Marília Silva, gerente-executiva do Observatório da Indústria e economista-chefe da Findes. Os dados da PIM-PF foram divulgados pelo IBGE e compilados pelo Observatório da Indústria da Findes, e indicam que o resultado positivo na região capixaba foi impulsionado pelo bom desempenho da indústria de papel e celulose.

Foto: site Tissue Online

20/09/2022 - Nos primeiros sete meses do ano, a indústria de transformação no estado do Espírito Santo cresceu 4,7%, acima da média nacional – que teve recuo de 3,3% –, segundo Marília Silva, gerente-executiva do Observatório da Indústria e economista-chefe da Findes (Federação das Indústrias do Espírito Santo).

Os dados da Produção Industrial Regional (PIM-PF) foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e compilados pelo Observatório da Indústria da Findes, e indicam que o resultado positivo na região capixaba foi impulsionado pelo bom desempenho da indústria de papel e celulose, que apresentou crescimento de 17,9%.

Segundo a presidente da federação, Cris Samorini, esse indicador é muito importante, pois a indústria de transformação é chamada de “a indústria das indústrias”. “Esse setor puxa outras cadeias, além de ser um grande impulsionador de investimentos em inovação. Estamos preparando o Espírito Santo para cada vez mais ser referência em inovação e tecnologia, e para que o estado tenha uma economia diversificada”, diz a executiva.

Cabe lembrar que a Suzano possui uma planta de papel tissue no município capixaba de Cachoeiro de Itapemirim, sua quinta linha de produção da unidade de bens de consumo – com capacidade para converter tissue em 30 mil toneladas anuais de papéis higiênicos, o que equivale a 1 milhão de rolos por dia. Recentemente, a companhia anunciou o projeto de uma unidade de fabricação e conversão de tissue no município de Aracruz, também no Espírito Santo, onde já possui uma planta de produção de celulose, que pertencia à antiga Fibria.

Fonte: Tissue Online