3 de out de 2023

Novos projetos em papel e celulose movimentam produção de água industrial de forma sustentável

O Projeto Cerrado, com investimentos programados de quase R$ 20 bilhões, firmará o Brasil como um dos maiores players globais da produção de celulose. O Brasil se consolidou como maior exportador de celulose do mundo em 2022. No ano passado, enquanto a produção local da fibra chegou a 25 milhões de toneladas, aumento do 10,9% frente a 2021, as exportações alcançaram 19,1 milhões de toneladas, salto de 22%, segundo dados do Ibá (Instituto Brasileiro de Árvores), principal entidade setorial.

03/10/2023 - O Brasil se consolidou como maior exportador de celulose do mundo em 2022. No ano passado, enquanto a produção local da fibra chegou a 25 milhões de toneladas, aumento do 10,9% frente a 2021, as exportações alcançaram 19,1 milhões de toneladas, salto de 22%, segundo dados do Ibá (Instituto Brasileiro de Árvores), principal entidade setorial. São cerca de 760 mil empregos diretos e indiretos gerados por 220 empresas com atividades em 540 municípios, e 3,75 milhões de empregos resultantes do efeito-renda no setor de plantio de árvores.

O destaque nacional na indústria do papel e celulose está vinculado a um conjunto de condições favoráveis que vão desde o clima, o histórico de investimentos em pesquisa florestal e a um ecossistema de parceiros que fornecem tecnologia necessária à operação, otimização de custos, produtividade e cuidado ambiental. E estes investimentos movimentam toda a cadeia tecnológica e industrial.

O Projeto Cerrado, conduzido pela Suzano – empresa brasileira e maior produtora global de celulose de eucalipto – que prevê a construção de uma nova planta no estado do Mato Grosso do Sul é um bom exemplo. Com início das operações previsto para o segundo semestre de 2024, a planta será a maior linha de produção única de celulose de eucalipto do mundo, com capacidade anual de 2,55 milhões de toneladas e investimentos previstos da ordem de R$ 20 bilhões.

Parte deste investimento está em tecnologia e equipamentos, como o contrato assinado com a Veolia Water Technologies & Solutions, unidade do Grupo Veolia que ajuda clientes de todas as indústrias e o setor municipal a alcançar metas de sustentabilidade da água, neutralidade energética e redução de emissões, e quem é responsável pela construção das plantas de tratamento de água para uso em caldeiras, consumo potável e água desmineralizada.

O valor do contrato é de aproximadamente R$ 150 milhões e contempla o que há de mais moderno em soluções, como destaca Massimiliano Santavicca, vice-presidente de Vendas da linha de Soluções de Engenharia da Veolia Water Technologies & Solutions para América Latina. “O Projeto Cerrado, da Suzano, terá o mais avançado e robusto em relação às tecnologias de clarificação, filtração, ultrafiltração e osmose reversa. Já somos parceiros de longa data e compreendemos em profundidade as necessidades da indústria de papel e celulose. Nos sentimos honrados por esta confiança, por isso fomos buscar os melhores diferenciais técnicos, econômicos e contratuais além de trazer parceiros robustos e confiáveis para o projeto, que é na modalidade EPC. Esta confiança nos permite uma relação próxima, transparente e construtiva com a Suzano”, complementa o executivo.,

A indústria de papel e celulose é intensiva no uso de recursos e muito sensível aos aspectos regulatórios e de sustentabilidade operacional, por isso, o projeto é focado especialmente em tecnologias que possibilitam o reúso.

A capacidade total da planta de produção de água industrial será de 9.550 m³/h. O Projeto Cerrado, com início da produção de celulose de eucalipto prevista para o segundo semestre de 2024, produzirá 2.550.000 toneladas por ano.

Fonte: Tissue Online